no quarto da menina morta
ninguém entra
na porta do quarto da menina morta
ninguém toca
no nome da menina morta
ninguém fala
quando me ausento pelos caminhos
que a poesia me leva
a porta fechada daquele tempo se abre
e lá dentro onde repousa a menina morta
vejo em seu rosto
os traços desfeitos da minha inocência
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