quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019












no quarto da menina morta
ninguém entra
na porta do quarto da menina morta
ninguém toca
no nome da menina morta
ninguém fala

quando me ausento pelos caminhos
que a poesia me leva
a porta fechada daquele tempo se abre
e lá dentro onde repousa a menina morta
vejo em seu rosto
os traços desfeitos da minha inocência

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