Em nome da segurança
a vigilância é severa
a todo momento
por todos os cantos
Há tantos perigos
rondando por perto
fatais ameaças
estão à espreita
Não há espaço
para nenhum descuido
suspeitos se ocultam
em todas as sombras
Há uma câmera discreta
embaixo da cama
há uma mulher despida
deitada ao meu lado
Não sei o que faço
estou louco por ela
estou muito tenso
o medo é imenso
Ela acorda,se revira
me olha espantada
como se eu fosse um intruso
na minha própria cama
Gritamos desesperados
pedimos socorro
nos estranhamos e nos tememos
já não sabemos quem somos
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