domingo, 12 de março de 2017













Em nome da segurança
a vigilância é severa
a todo momento
por todos os cantos

Há tantos perigos
rondando por perto
fatais ameaças
estão à espreita

Não há espaço
para nenhum descuido
suspeitos se ocultam
em todas as sombras

Há uma câmera discreta
embaixo da cama
há uma mulher despida
deitada ao meu lado

Não sei o que faço
estou louco por ela
estou muito tenso
o medo é imenso

Ela acorda,se revira
me olha espantada
como se eu fosse um intruso
na minha própria cama

Gritamos desesperados
pedimos socorro
nos estranhamos e nos tememos
já não sabemos quem somos

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